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sexta-feira, 18 de abril de 2014

SEXTA-FEIRA SANTA

SEXTA-FEIRA SANTA



 
Quisera eu ser Pedro que Te negou três vezes, mas pobre de mim pecador, nego-Te mais de três vezes por dia!

Quisera eu ser Simão de Cirene que Te ajudou a levar a Cruz, mas pobre de mim pecador, até a minha cruz por vezes me recuso a levar.

Quisera eu ser Verónica, para Te limpar o rosto, mas pobre de mim pecador, vejo-Te tantas vezes na rua naqueles que nada têm, e volto a cara para o lado.

Quisera eu ser João, abraçado aos pés da Cruz, mas pobre de mim pecador, que tanto me queixo dos sofrimentos e provações.

Quisera eu ser ao menos o Centurião que Te reconheceu Filho de Deus, mas pobre de mim pecador, em cada pecado em que caio, rejeito a tua divina vontade.

Mas não, nada sou, nem sequer o bom ladrão que Te defendeu naquela hora, pois tantas vezes ouço falar mal de Ti e nada digo, nada faço.

Prostrado no chão, a cabeça por terra, não ouso levantar os olhos para a Cruz, mas espero confiadamente a tua misericórdia e a vida nova que de Ti vai brotar.

Até breve
CM

quarta-feira, 16 de abril de 2014

QUINTA-FEIRA SANTA

QUINTA-FEIRA SANTA


 Nas tuas doces mãos
colocas o Pão do amor.

Olhas enternecido para os teus,
fitas neles o teu olhar,
e em cada um deles,
vês um de nós,
daqueles que agora existem,
e os mais que hão-de vir.

Docemente,
em oração profunda,
proferes as palavras,
que tornam em Ti o pão,
que fazem do vinho o teu Sangue!

Oh que sublime momento,
em que dando-lhes o Pão a comer,
o Vinho abençoado a beber,
lhes abres o coração,
fazes-Te para todos alimento.

«Quem comer deste Pão,
quem beber deste Vinho,
terá a vida eterna»,
dizes Tu,
olhando-nos nos olhos,
estendendo-nos a tua mão,
num sussurro de mansinho,
feito de Palavra terna.

E eu,
ali presente,
no Pedro, no João,
no André,
um nada que ninguém vê,
a não ser o teu coração,
que me acolhe docemente,
que me aperta e me ama,
de um modo tão ingente,
que me faz acreditar,
e torna a minha incerteza
numa inabalável fé.

Sim,
é verdade,
eu estive na Última Ceia,
dela participo em cada dia,
em que saindo das dúvidas,
me entrego todo inteiro,
na Santa Eucaristia.

Até breve
CM

terça-feira, 15 de abril de 2014

LAVO AS MÃOS SENHOR!

LAVO AS MÃOS SENHOR!

Pilatos, vendo que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: «Estou inocente deste sangue. Isso é convosco.» Mt 27, 24


Senhor,
impressiona-nos tanto este “lavar de mãos” de Pilatos na tua presença!
E no entanto, Senhor, tantas vezes eu lavo as minhas mãos quando contigo me encontro!
Quando Te encontro nos pobres na rua e passo adiante:
Lavo as mãos da indigência dos indigentes!
Quando Te encontro nos sós que não têm ninguém e não lhes sorrio:
Lavo as mãos da solidão dos abandonados!
Quando Te encontro nos necessitados de carinho e não os abraço:
Lavo as mãos da falta de amor aos desamados!
Quando Te encontro nos injustiçados e não os defendo:
Lavo as mãos da injustiça dos inocentes condenados!
Quando Te encontro nos não nascidos e nada faço para mudar as leis iníquas:
Lavo as mãos da morte dos abortados!
Quando Te encontro nos mais fracos e não luto por eles:
Lavo as mãos da fraqueza dos indefesos!
Quando Te encontro em cada irmão e irmã e não os amo como Tu me amas:
Lavo as mãos do amor que Tu me dás!
Quando Te encontro em cada um que Te procura e não dou testemunho de Ti:
Lavo as mãos da missão que Tu nos deste de chamar os que andam perdidos!
Quando Te encontro nos que Te atacam e Te querem expulsar da humanidade, e nada faço, nada digo, nada testemunho do teu amor:
Lavo as mãos de ser teu discípulo e entrego-Te para seres crucificado!
Tenho as mãos gastas, Senhor, de tanto as lavar e as ter cada vez mais sujas, com as minhas fraquezas, com as minhas tibiezas, com o meu pecado.
Tem compaixão, Senhor, e dá-me da água do teu lado, pois só nela devo lavar as minhas mãos, todo o meu ser e purificar o meu coração para Ti.

Até breve
CM

sábado, 12 de abril de 2014

O ROSTO DO AMOR




O ROSTO DO AMOR...


  "Não tem aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem esplendor para nos poder agradar."
O sacrifício não tem beleza nem aspecto encantador. O sacrifício é Cristo que padece e morre.
É Ele que dá sentido a toda à nossa vida, pois toda a vida é em função de Deus. A nossa vida é em função de Vós, ó Cristo. "PROCURAR O VOSSO ROSTO" é a essência do tempo, a essência do coração, a natureza da razão.
Ó Amor Eterno, quereria eu proclamar ao mundo como a Vossa Divina Misericórdia é sublime e infinita!
Quereria anunciar pela terra inteira que só em Vós e na Vossa imensa Misericórdia, poderemos encontrar a Paz verdadeira, a imensa Alegria!
Quereria, Meu Senhor, consolar Vosso Coração, trazendo a Vossos pés todos os pecadores, para que louvassem a Vossa Misericórdia pelos séculos sem fim!
UM GRANDE AMOR CONSEGUE TRANSFORMAR AS PEQUENAS COISAS EM GRANDIOSAS! E SÓ ELE DÁ VALOR ÀS NOSSAS ACÇÕES!

Até breve
CM